25.5.10

O império do Rei.


Não, não é saudade do teu beijo vibrando sobre os meus lábios nem dos teus perfumes que sempre me confundem, não é saudade da tua pele tocando a minha; Nem das tuas palavras, nem das doces, nem das amargas. Não é saudade. Não é mais a saudade que arranha o meu seio feito cão feroz, faminto, nem é ela que me faz querer escutar tua voz.

Não, não é a dor que faz o meu corpo ficar imóvel, nem ela que me abre a esperança de que reconquistando-te, passará. Não é dor. Não é mais ela que me faz entregar-se aos devaneios que a vida pode trazer, nem que me faz chorar trancada num quarto a pedir ajuda a Deus, porque só aumenta, porque nunca acaba. Não é mais a dor.

É uma agulha fina e pequena, que esconde um veneno quase letal, tão fatal, tão sutil e tão forte e que aos outros é quase transparente, mas pra mim, tão deprimente, tão depravante, tão... triste. É o desapontamento, a decepção, a inutilidade de um sentimento que antes, julgava eu tão forte, tão bravo, tão vivo. É a morte. O falecimento de toda a verdade que se fazia viva dentro de mim, a força que eu encontrava sabe lá Deus onde pra lutar por algo que tinha certeza que existia. A tristeza por ver que no outro ser, nada existe de grande, porque um punhado de areia pode destruir todo o seu reinado, e não que o punhado fosse pesado, mas porque este cegou teus olhos e assim não soube lutar com o coração, não encontrastes solução. Entregou as armas e satisfez-se assim. Que amor vislumbrante o teu. E esse Rei ainda, olhando dentro dos meus olhos, ousa falar-me que desisti para revidar os meus insultos. Desisti de que pequenino? Não queria ter razão pra desistir, mas porque insiste em me dar esta razão todos os segundos mostrando que eu fiz o certo?
Queria ter errado feio Pequenino. Queria ter errado feio.

É decepção.

Abra pra ler.



Abra pra ler.












20.5.10

Meu pequenino

Parastes, parastes
Os pequeninos olhos de olharem pra mim
E a cada vez que olho-me no espelho, pareço mesmo ter envelhecido uns oito ou seis anos, a pele sequer cheira a morango com chantilly como antes era feito.
A falta daqueles pequeninos olhos me fez tão descompassada, e nem mesmo na despedida do sol se faz tanta festa aos meus olhos, arregalados, desprotegidos, quase gritantes; estremecidos, calam-se e dizem:
"Olhas pra mim, pequenino"


12/ janeiro/ 2009

12.5.10

Apego

http://quelegalzine.blogspot.com/2009/12/sobre-o-apego.html
Nada que descreva melhor o que ando chamando por outro nome!

11.5.10

Cheddar

Hoje não existe nenhuma inspiração para escrever nem para fotos. Passei a semana sufocada com milhões de coisas para falar, escrever, mas na hora que dá, não sai. Então, só uma cara de quem acabou de acordar para ir a faculdade, de quem passou o dia comendo, dormindo e pensando.
Eu fico incrivelmente abismada como existem fotos tão legais soltas por esses blogs. Pessoas tão criativas, máquinas fotográficas tão fuderosas. Juro que era a única coisa que queria pra amanhã. Uma Nikon e um bom acompanhante ( and crazy ).
Então como não tenho, fico com meu cheddar, presunto e novela das oito.
Au revoir!














4.5.10

Lies are pink

Descobrindo que qualquer método de divulgação dos pensamentos desse ser humano 'introspectivo, exigente, indeciso e contraditório' possam influenciar na sua imagem pessoal de uma forma não tão positiva pelo exagero de pensamentos e 'viagens', as fotos tomarão o lugar do blog. Então, que mal visto não seja.