9.7.10

Fim!

Não é tão fácil saber que estamos indo ao encontro do fim. Não quando ele, além de ter sido o 'desperdício' de uma parte da minha vida, foi também a razão da minha respiração latente, do meu coração palpitando as pressas, da vontade de viver por alguém. Entrar em um carro sabendo que estou indo à ele, quase doeu, quase apareceu uma ponta de esperança, quase que desisto. Mas aí não tinha mais alternativas. Era ir, dizer um adeus, desejar boas férias e saber que nunca mais seríamos como antes, que nunca mais olharíamos um para o outro com amor..
Agora reinicia aquela longa linha de novas conexões. Onde voltamos a 'adestrar' novos sentimentos e assim, entrar em ligação com novas pessoas, com novos objetivos. Onde carregando aquela bagagem de frustrações, tentamos construir um novo sentido e rumo. Agora essa é a única alternativa que tenho, já que pra começar esse novo caminho, preciso deixar alguns costumes pra trás. Então vai embora a 'ellen indecisa'. Eu escolho. Eu escolho colocar os pés no chão.

Agora não preciso mais fugir de mim mesma. Você já foi embora.

3.7.10

Crisálida.

O vulcão entrou em erupção. Vermelho. Laranja. Amarelo. Azul. Os passarinhos voavam abaixo dele, acasalavam e cantavam seus hinos. Não! Era o céu flamejante, pegando fogo. Falava a ela que o fim estava próximo? Já dizem os poetas que o céu faz festa quando sobe mais um. Dessa vez, merecia um grande banquete. Lá se ia mais um coração partido perdido.


Anoiteceu.